terça-feira, 27 de julho de 2010

A teologia da prosperidade (dita evangélica) ou confissão positiva.

Esta religião lançou suas bases na leitura herética das Sagradas Escrituras por Kenneth Erwin Hagin, autor de O Toque de Midas e pai do Movimento Palavra de Fé: Uma falsa doutrina que retorna a fé pela fé e transforma as Escrituras em um rol de de promessas escritas por um “deus” menor. Versos interpretados fora de seu contexto histórico, social ou de qualquer espécie, mas na literalidade, com validade para a aplicação imediata por coerção da fé declarada.

Bem assim, pode aquele que subscrever tal crença, independente de qualquer coisa ou concessão dada pelo subscritor (o “deus”) das referidas promessas, tornar-se credor das mesmas e, por: enfatizar dizer, declarar, ou confessar positivamente tais versos encontrados na Palavra de Deus, torna O Autor das promessas obrigado a cumpri-las, em menor prazo possível, ou em função do "tamanho" da fé do credor ou de sua determinação em "tomar posse" das promessas a que faz jus - Tudo chancelado, por direito de posse, garantido pelo sacrifício de Jesus na Cruz, que não é apenas expiatório e salvifico, mas a garantia fiduciária das promessas de prosperidade e abundância dos crentes neste mundo.

Jesus, portanto, morreu na Cruz, para todos os efeitos deste mundo e do presente século, para que os crentes tenham BMWs e mansões e seus pastores aviões e helicópteros.

A evolução doutrinária desta religião se dá pela contribuição de expoentes como Mike Murdock e Morris Cerrullo que ensinam lições de sabedoria inspiradas na Bíblia em reforço à fundamentação mística de técnicas de auto-ajuda, em especial, a programação neurolinguistica, visando oferecer aos seguidores um impulso extra de ordem religiosa às técnicas de liderança e sistemas cooperativos e motivacionais.


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